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Detran suspende, por tempo indeterminado, as atividades de quatro CFCs de Jaraguá do Sul
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Detran suspende, por tempo indeterminado, as atividades de quatro CFCs de Jaraguá do Sul

Detran suspende, por tempo indeterminado, as atividades de quatro CFCs de Jaraguá do Sul

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Jaraguá do Sul
O Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN), através da Corregedoria, suspendeu, por tempo indeterminado, as atividades de quatro Centros de Formação de Condutores (CFCs), na manhã desta terça-feira, 11, em Jaraguá do Sul. Trata-se dos CFCs: Sinal Verde, Lessmann, Piloto e Marquardt, que comprovadamente, através dos responsáveis, praticavam o crime de corrupção para a facilitação dos candidatos a condutores, na avaliação da prova de direção veicular, pelo examinador de trânsito.

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De acordo com a Corregedoria do DETRAN, além dos CFCs, os proprietários, que atuam como diretores e instrutores de trânsito, responderão um processo administrativo, em que terão suas credenciais suspensas. “O trabalho de fiscalização do DETRAN é constante em todo Estado e estamos atentos a qualquer ocorrência de fraudes, para que os bons credenciados exerçam suas atividades com tranquilidade”, concluiu.
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Entenda o Caso:

Em novembro, um policial civil e os donos de autoescolas foram presos durante ação da Polícia Civil na cidade. A operação, batizada de “Sinal Vermelho”, aconteceu após três meses de investigação para apurar a fraude. O suspeito facilitaria a provação de alunos de centros de formação de condutores nos exames para obtenção das carteiras de habilitação, mediante o pagamento de valores indevidos.

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A informação da irregularidade chegou à polícia, através de denúncias. Na Ciretran de Jaraguá, os policiais apuraram que de reprovação era de 3%, enquanto na maioria das cidades, o índice fica entre 10 e 15%. O policial civil era examinador do Ciretran e responsável pelo teste prático de direção dos candidatos e condutores.

Segundo as investigações, ele era pago para aprovar os alunos mesmo os que não estavam capacitados para dirigir. A Polícia Civil acredita que o esquema possa ter ocorrido há pelo menos 10 anos na região.

A apuração demonstrou que os candidatos eram orientados a pagar R$ 5 a mais, na taxa às autoescolas com a garantia de passar no exame, e a suspeita é que o policial recebesse de R$ 2 a R$ 3 mil por mês como propina. A Polícia Civil informou que as investigações continuam e que a suspeita é que o número autoescolas envolvidas possa ser ainda maior.

 

 

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